Transformar uma estrada em um “Cordão de Desenvolvimento”.

Exmo. Senhor Gerson Arlindo de Souza Presidente da Câmara de Vereadores de São Sebastião da Bela Vista. Excelentíssimo Senhor Presidente, Ao cumprimentá-lo cordialmente, venho por meio desta solicitar que considere a ideia de transformar uma estrada em um “Cordão de Desenvolvimento”. Essa estrada tem início no bairro Sabará, passa em frente à “Fazenda Paineira”, segue até o loteamento “Vale do Sol” e termina na Rodovia Fernão Dias. Outra alternativa seria começar no "Loteamento Vitoca", passar pela fazenda do "Mané Pinga", seguir até o loteamento "Vale do Sol" e chegar à Rodovia Fernão Dias. Justificativas: A avenida poderia servir como uma alternativa para o desenvolvimento e acesso à cidade, estabelecendo uma conexão mais próxima com Pouso Alegre. Melhoria da mobilidade urbana: “A construção da avenida permitirá ampliar a capacidade de fluxo de veículos, reduzindo o tempo de deslocamento e os congestionamentos.” Valorização imobiliária: “A infraestrutura melhorada em áreas com avenida poderá levar a uma valorização dos imóveis, atraindo investimentos e melhorando a economia local.” Integração territorial: “A construção da avenida vai conectar diferentes regiões da cidade, facilitando o acesso a serviços, empregos e lazer, promovendo a integração social e econômica.” Desenvolvimento urbano: “A construção da avenida poderá ser um catalisador para o desenvolvimento urbano, atraindo novos investimentos, empresas e serviços para a região.” Atendimento a demandas da população: “A construção de avenida muitas vezes atende a antigas reivindicações da população por melhorias na infraestrutura local, aumentando a satisfação e o bem-estar dos moradores.” Segue algumas observações para o planejamento da avenida: Para projetar uma avenida como um "cordão de desenvolvimento", é crucial considerar a integração com o entorno e a promoção de atividades diversas ao longo do seu percurso. Isso envolve a criação de espaços públicos atraentes, a facilitação do acesso a pedestres e ciclistas, e a incorporação de usos mistos, como comércio, serviços e moradia. Planejamento da Avenida: 1. Estudo do Contexto: Analisar as características do local, como topografia, uso do solo existente, fluxo de veículos e pedestres, e a infraestrutura disponível. 2. Definição da Função: Determinar o propósito da avenida, se será principal via de ligação, corredor de transporte público, ou espaço de convivência. 3. Projeto Geométrico: Definir o traçado da via, largura, inclinação, faixas de rolamento, calçadas, ciclovias e espaços de estacionamento, levando em conta a segurança e fluidez do trânsito. 4. Uso e Ocupação do Solo: Incentivar a diversidade de usos ao longo da avenida, com a criação de espaços comerciais, culturais, de lazer e residenciais. 5. Infraestrutura: Garantir a instalação de redes de água, esgoto, energia, telecomunicações e iluminação pública adequadas. 6. Paisagismo e Mobilidade: Incorporar elementos paisagísticos, como árvores, jardins e áreas verdes, e garantir a acessibilidade para pedestres e ciclistas. 7. Intervenções Urbanísticas: Utilizar mobiliário urbano, sinalização, iluminação e equipamentos públicos para criar um ambiente agradável e seguro. 8. Interseções e Acessos: Projetar interseções seguras e eficientes, com alternativas para pedestres e ciclistas, como semáforos, passarelas e faixas de travessia. 9. Sustentabilidade: Incorporar medidas para reduzir o impacto ambiental da avenida, como a gestão de águas pluviais, o uso de materiais sustentáveis e a promoção de energia renovável. Cordão de Desenvolvimento: Integração com o Entorno: A avenida deve ser projetada para se integrar com os bairros e espaços adjacentes, promovendo a conexão entre eles e evitando a segregação urbana. Incentivo ao Uso Misto: Criar um ambiente atraente para a instalação de negócios, serviços e moradias, estimulando a diversidade de atividades ao longo da avenida. Criação de Pontos de Interesse: Desenvolver praças, parques, áreas de lazer e equipamentos culturais ao longo da via, incentivando a convivência e o uso do espaço público. Promoção da Mobilidade Ativa: Priorizar o transporte público, a bicicleta e a caminhada, criando espaços seguros e agradáveis para esses modos de locomoção. valorização do Espaço Público: Investir em mobiliário urbano de qualidade, iluminação, paisagismo e segurança, para que a avenida se torne um local agradável para moradores e visitantes. Incentivo à Economia Local: Criar um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios locais, gerando empregos e renda para a população. Exemplo: Avenida Paulista (São Paulo): Um exemplo de avenida que se tornou um importante centro econômico, cultural e de lazer, com grande diversidade de usos e atividades. Agradeço a atenção e me coloco à disposição para maiores esclarecimentos. Atenciosamente, Juares Dias Monteiro